quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Mentes Prodigiosas

Eu desafio a sua mente, para desfrutar do seu corpo, é isso que nos seduz, jogos, insinuações, desejos e manipulações.

Não quero ser melhor atesto que somos iguais, intrísecos, prodigiosos, herméticos e transcedentais.

Razão elevada, doce loucura, riscos calculáveis, amor sem censura. Os sentimetos redimem-nos da culpa. Como se tomassemos juntos um belo banho de chuva.

Alternamos prosas, não precisamos de provas, eu já quiz te dar rosas, mas você me diz que é melhor o meu perfume, você diz que posso ser o seu costume.

E eu digo: "brilhante você conseguiu ler a minha mente, saber o que ela sente, e falou o que ela nunca ouviu".

Eu posso escrever minha vida

Eu posso escrever a minha vida como se pudesse prever o meu futuro, eu já pude até lamentar o meu passado.

Os receios e anseios de uma vida não permeiam a panorâmica visão de quem suspira em alívio a uma dor causada por um eventual amor, de eventuais casos ao acaso.

Eu posso dirigir nessa estrada louca e realmente posso escrever minha vida.
Atravesso, percorro, procuro e acho. Paro, penso e reajo. Reajo as ilusões , reajo aos empurrões, reajo aos palavões e bofetões.

Sempre é hora de comprar uma caneta nova e escrever, sempre é hora de tingir o cabelo e deixá-lo crescer, sempre é hora de jogar fora a roupa velha ou ceder.

Vou viajar não sei o lugar, adoro o mar e não sei nadar. Mas sei mergulhar dentro de mim.
Não preciso dessa droga de cigarro ou álcool, desculpe sempre é hora de lutar, apanhar e bater
Sempre é hora de criar, imitar ou vender.

Acho que sei me virar sozinha e vou seguir, não cruze essa imaginável linha entre mim e você.

Eu quisera sentir o Amor

Eu quisera sentir o amor numa entrega total do meu coração, esse desejo enorme guardado, como a eternidade num instante, como a liberdade numa ânsia ardente.

Eu quisera decifrar esse sentimento tão enigmático.
Eu quisera que o amor me surpreendesse sobrenaturalmente, que me envolvesse de uma maneira sobresselente.

Eu quisera percorrê-lo como num labirinto em busca de um êxtase fenomenal, que fossem misturados em evidência corpo, alma e espirito.

Eu quisera ser capaz de senti-lo, de o respeitar, de o aceitar e de tê-lo.
Não importasse o amor me escolhesse, para então numa avassaladora paixão arrancar o medo e a tolice de um coração que nunca amou tão brusca e inesperadamente.

Eu quisera que o amor fizesse acontecer loucamente tal felicidade, pois é inevitável assim como a dor de uma separação.

Breves Momentos

Algumas pessoas são realmente como nuvens que passam rápidas com o vento,
soprando em nossas vidas algum tipo de encanto ou desalento.

Deixando em nós ternura, fazendo com que fitemos um olhar perdido, aquele entrelaçado em outro olhar.

Escrevo o que estou dizendo, pois é um jeito de dizer de novo, tudo aquilo que dissemos um ao outro nas brincadeiras, como se eu quizesse capturar essas lembranças: dos Breves Momentos.