quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Eu posso escrever minha vida

Eu posso escrever a minha vida como se pudesse prever o meu futuro, eu já pude até lamentar o meu passado.

Os receios e anseios de uma vida não permeiam a panorâmica visão de quem suspira em alívio a uma dor causada por um eventual amor, de eventuais casos ao acaso.

Eu posso dirigir nessa estrada louca e realmente posso escrever minha vida.
Atravesso, percorro, procuro e acho. Paro, penso e reajo. Reajo as ilusões , reajo aos empurrões, reajo aos palavões e bofetões.

Sempre é hora de comprar uma caneta nova e escrever, sempre é hora de tingir o cabelo e deixá-lo crescer, sempre é hora de jogar fora a roupa velha ou ceder.

Vou viajar não sei o lugar, adoro o mar e não sei nadar. Mas sei mergulhar dentro de mim.
Não preciso dessa droga de cigarro ou álcool, desculpe sempre é hora de lutar, apanhar e bater
Sempre é hora de criar, imitar ou vender.

Acho que sei me virar sozinha e vou seguir, não cruze essa imaginável linha entre mim e você.

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