Eu quisera sentir o amor numa entrega total do meu coração, esse desejo enorme guardado, como a eternidade num instante, como a liberdade numa ânsia ardente.
Eu quisera decifrar esse sentimento tão enigmático.
Eu quisera que o amor me surpreendesse sobrenaturalmente, que me envolvesse de uma maneira sobresselente.
Eu quisera percorrê-lo como num labirinto em busca de um êxtase fenomenal, que fossem misturados em evidência corpo, alma e espirito.
Eu quisera ser capaz de senti-lo, de o respeitar, de o aceitar e de tê-lo.
Não importasse o amor me escolhesse, para então numa avassaladora paixão arrancar o medo e a tolice de um coração que nunca amou tão brusca e inesperadamente.
Eu quisera que o amor fizesse acontecer loucamente tal felicidade, pois é inevitável assim como a dor de uma separação.
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